Quantas vezes vamos ouvir falar ou vivenciar situações, em nossa trajetória profissional, tratando-se das diferenças entre gerações? As organizações e profissionais estão se defrontando com uma mescla de gerações onde cada geração, “profissionais”, traz consigo diferentes percepções de valores e expectativas em relação à vida, ao trabalho e às organizações.
A chamada Geração Y, formadas por jovens entre 18 e 29 anos, totalmente adeptos ao mundo virtual, busca incansavelmente serem donos de suas próprias carreiras. Nas suas atividades, cumprir tarefas burocráticas e trabalhar apenas em troca de um salário, não é satisfatório. Querem rápido retorno profissional e trabalhos cada vez mais alinhados com seus valores, expectativas de vida, além de ter relevância para a sociedade.
A Geração X, formada por profissionais mais experientes que têm hoje entre 30 e 42 anos. Também podemos, no mercado de trabalho atual, encontrar os profissionais da chamada Geração Pós-Guerra ou Baby Boomers, com idade entre 43 e 60 anos, e por aqueles da Geração Guerra, com mais de 60 anos.
Geração Y distingue-se por ser menos conservadora quanto a aspectos como a lealdade à empresa e a fidelidade a uma profissão. Ao contrário, vivem no ritmo do mundo atual, esperando por oportunidades de desenvolvimento pessoal, reconhecimento e crescimento profissional. Além de serem apaixonados pela tecnologia e as facilidades que ela proporciona. Por isso, esses jovens não se importam em mudar continuamente de empresa e de carreira, em busca da realização de seus objetivos e expectativas.
Estes profissionais não abrem mão de viver uma vida com sentido e com equilíbrio entre as dimensões profissionais e pessoais.
É esse o novo perfil dos profissionais que esta chegando às organizações, trazendo novas oportunidades e desafios aos gestores e à gestão de pessoas.
As diferenças entre gerações sempre existiram. É importante ressaltar que uma geração não é, necessariamente, melhor ou pior que outras. O importante e essencial nesta mescla de gerações é entender as expectativas, os valores e características de cada geração, assim como extrair o que cada uma, com suas singularidades e diferenciais, pode oferecer ao todo.
Percebe-se a necessidade dos profissionais de Recursos Humanos estarem atualizados, assim como atentos as novas tendências, a fim de identificar e agir pro ativamente frente estas mudanças no ambiente organizacional.
Gerir mudanças e diversidades é um dos papéis da área de Recursos Humanos junto aos lideres, não é uma gestão fácil, mas um bom trabalho reflete em ambientes organizacionais em que a diversidade e a multiplicidade de competências geram vantagem competitiva para a organização e de realização para seu Capital Humano.